As vezes penso que Deus dormiu lá em casa, e a droga que tenho dito a mim mesmo, tenho gritado:
- Não notei, não notei!
- Quem sou eu que não notei a presença de Deus, quando estava escuro e eu precisava de luz?
A minha alma saiu então pelas ruas perguntando por ai, para um e para outro.
- Você viu meu Deus passar? É que ele estava me cuidando e eu não notei, nem percebi quando pegou na minha mão e me ensinou escrever poesia de passarinho.
E agora, sei que é impossível ficar sem o amor, do meu Pai. E tenho me encontrado só, nos meus poemas de dor, e hoje minhas lágrimas molharam meu computador.
E eu queria minha poesia sorrindo como pardais fazendo bagunça em quintais.
- Andei ansioso demais, meu Deus, como os tolos andam ansiosos pela vida, pela estrada da vida, na insegurança da minha vã sabedoria. E eu estou pelas rua perguntando, e perguntei a rosa vermelha do jardim:
- Por onde anda o Senhor que ter fez bela sobre espinhos?
- E a droga é que não percebi nos olhos dos meus pais e dos meus filhos, não percebi Deus lá em casa.
Não tenho tido onde chorar, se não nos meus poemas de dor, e eu que maltratei meu amor, eu que não brinquei com o meu cachorro no quintal, eu que nem liguei pra os meus filhos hoje. Então não tenho onde chorar. É que ninguém vive sem carinho e carinhos não mais quero perder.
As feridas do meu Deus, Ele que saiu por ai, foi por minha causa que ele Chorou em Getsemani.
E por que a poesia chora?
E tenho carinho, mas eu não notei, não tenho notado, é que, tenho corrido no dia a dia.
Mas agora eu peço:
- Vou deixar a porta aberta, quando quiser vir ler meus poemas, vem.
- Vou deixar a porta aberta e quero te mostra meu livro e falar pra todo mundo, que foi dons que me deu.
Markus Libra.
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